Maior apreensão de maconha nas rodovias do Paraguai tinha como destino São Paulo e Rio de Janeiro, diz governo paraguaio
05/12/2025
(Foto: Reprodução) Droga apreendida com comboio perto do PR é recalculada e se torna a maior apreensão
A polícia paraguaia confirmou que as 89 toneladas de maconha apreendidas perto da fronteira com o Paraná, a maior carga de droga flagrada nas rodovias do país, seguiriam para São Paulo e Rio de Janeiro. A droga estava distribuída em um comboio de 19 veículos, interceptado em Saltos del Guairá, cidade que faz divisa com o Brasil.
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Conforme as investigações das autoridades paraguaias, carregamentos como esses costumam atravessar a fronteira e seguir por rotas no Paraná e em Mato Grosso do Sul, até chegarem a grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro.
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Como foi a operação
Segundo a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do Paraguai, o comboio saiu da cidade de Curuguaty, a cerca de 190 quilômetros de Guaíra, cidade de fronteira no oeste do Paraná, e seguia em direção à fronteira com o Brasil.
A movimentação foi monitorada durante a madrugada da quarta-feira (3), até que as equipes fizeram a interceptação na principal rodovia de Saltos del Guairá, na fronteira com o Paraná.
89 toneladas de maconha: droga apreendida com comboio perto do PR é recalculada e se torna a maior apreensão nas rodovias do Paraguai
Senad-PY
Durante a abordagem, a Senad afirma que os suspeitos tentaram fugir. Houve troca de tiros, e veículos das equipes foram atingidos por disparos de armas de fogo de alto calibre.
Nos veículos, os agentes encontraram centenas de fardos de maconha embalados e identificados.
A frota incluía dois caminhões-tratores, um caminhão, 14 caminhonetes e dois carros.
A Senad informou que continua investigando outros integrantes do esquema para enfraquecer a logística do grupo na região de fronteira.
Opração apreende 50 toneladas de maconha no Paraguai
Senad
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Apreensões na mesma região
Em dezembro de 2024, outra operação na mesma área havia apreendido 58 toneladas de maconha. A carga estava em uma estrada rural a menos de quatro quilômetros do Rio Paraná, também na divisa com o Brasil.
A Senad afirma que continua investigando outros integrantes da organização criminosa e reforçando ações para enfraquecer a logística do grupo na fronteira.
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