Mulher que morreu no PR depois de implorar por socorro registrou 6 boletins de ocorrência contra o companheiro

  • 13/11/2025
Mulher esfaqueada pelo companheiro implora por socorro em rua do Paraná Antes de ser esfaqueada e morta, Elizangela Gomes da Silva, de 44 anos, registrou ao menos seis boletins de ocorrência contra o companheiro Jacimir Ribas dos Santos, de 48. A informação foi confirmada pelo delegado Marcus Felipe, da Polícia Civil (PC-PR), nesta quinta-feira (13). O feminicídio aconteceu em Cambira, no norte do Paraná. Uma câmera de segurança gravou o momento do crime e também registrou a vítima gritando por socorro, no meio da rua. Assista acima. O g1 tenta identificar a defesa de Jacimir. Ele permanece foragido até a última atualização desta reportagem. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Londrina no Whatsapp O delegado apurou que o casal vivia uma relação conturbada, com um histórico de violência doméstica. Não foi divulgado, entretanto, o conteúdo desses boletins de ocorrência ou se a vítima optou pela representação contra o homem em todos os registros. Segundo o delegado, a mulher não tinha medida protetiva contra o homem. "Essa situação desse ciclo de agressões no âmbito doméstico de violência contra a mulher, ela já vinha ocorrendo antes. Então existem fatos que antecedem [o feminicídio]", explicou o delegado. Jacimir fugiu depois de esfaquear a companheira, segundo polícia. Reprodução/PC-PR No dia em que foi morta, 1º de novembro, Elizangela chamou a Polícia Militar (PM-PR) duas vezes porque estava sendo ameaçada por Jacimir - que fugiu antes de ser abordado. Jacimir é condenado por outros crimes, como homicídio e violência doméstica. De acordo com a Polícia Civil, ele usava tornozeleira eletrônica como parte do cumprimento das penas. Como foi o crime, segundo a polícia A Polícia Militar (PM-PR) informou que horas antes de ser esfaqueada na madrugada do dia 1º de novembro, Elizangela chamou a corporação duas vezes. Ela denunciou que o companheiro estava ameaçando ela, mas o homem fugia antes que os policiais militares chegassem ao endereço. Segundo o delegado Marcus Felipe, a vítima foi orientada a dormir na casa de algum parente para que não fosse encontrada pelo homem. Por isso, ela foi à casa do filho, mas voltou para o próprio endereço durante a madrugada. "O filho ainda tentou impedir, pedindo que ela não fosse pra casa, e ela optou por ir para a sua residência", contou Marcus. Às 2h31, de acordo com o delegado, ela foi esfaqueada por Jacimir. Depois de gritar por socorro na rua e caminhar alguns metros, foi socorrida pela irmã dela e alguns vizinhos. Quando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao local, acionou a PM para comunicar sobre o crime. Enquanto ainda estava consciente, a vítima conseguiu falar aos policiais que o companheiro fugiu a pé. Elizangela foi encaminhada ao Hospital da Providência, em Apucarana - a 15 quilômetros de distância de Cambira. Ela morreu horas depois. No local do crime, a PM encontrou roupas espalhadas na calçada e marcas de sangue pelo chão que começavam na porta da sala da vítima. Leia também: Engavetamento: Van que pegou fogo em acidente levava família para o Beto Carrero AquaFoz: Veja as atrações do novo aquário de Foz do Iguaçu que reúne tanques gigantes e peixes raros Veja: Vídeo mostra chegada de tornado em cidade que foi devastada no Paraná Companheiro foragido Jacimir é considerado foragido pela Polícia Civil. PC-PR Jacimir tem um mandado de prisão preventiva contra ele e é considerado foragido. O delegado Marcus Felipe contou que foram feitas bucas por ele tanto em Cambira, quanto na Região Metropolitana de Curitiba, porque existe a suspeita de que Jacimir esteve na cidade da Lapa. "Nossa equipe já foi até lá [Lapa] tentar dar cumprimento ao mandado de prisão em desfavor desse investigado. Mas infelizmente tivemos a percepção de que os familiares poderiam estar acobertando ele de certa forma, ajudando ele a se esconder da ação policial", disse Marcus. A Polícia Civil pede denúncias sobre o caso. Elas podem ser feitas, de forma anônima, pelos telefones 197, 181 ou 190. O número da delegacia de Apucarana, responsável pela investigação, é (43) 3420-6700. VÍDEOS: mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias em g1 Norte e Noroeste.

FONTE: https://g1.globo.com/pr/norte-noroeste/noticia/2025/11/13/mulher-que-morreu-no-pr-depois-de-implorar-por-socorro-registrou-boletins-de-ocorrencia.ghtml


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